Ao longo do tempo tenho conhecido muitas pessoas que conseguiram juntar uma boa quantidade de dinheiro, parte delas como poupadores, outra como investidores, empreendedores, autônomos e por aí vai.
A maioria das histórias começa de maneira bastante modesta e com o passar do tempo, entre erros e acertos, sempre acontece a evolução patrimonial. Bem, pelo menos até o componente imposto e a responsabilidade civil começarem a pesar.
Hoje estava conversando com uma destas pessoas e no caminhar do assunto entramos no ponto sobre planejamento tributário, o assunto era a tributação do IR que os representantes da empresa tinham que recolher. Minha recomendação foi que procurassem um bom tributarista para fazer o planejamento e minimizar o impacto da tributação e, para minha surpresa, ele me respondeu que o melhor era abrir uma empresa com um contador e “tudo bem”...
Não é bem por aí, a abertura de uma empresa implica numa série de responsabilidades e custos, somente com orientação especializada é que se poder colher os melhores resultados, o que me deixou mais atônito foi a contra resposta, segundo meu colega de discussão, isso era uma “bobagem desnecessária”. Temo por essa linha de pensamento, pois, normalmente o que mais encontro são pessoas de meia idade para cima, com um belo histórico de conquistas, porém, com a construção de patrimônio totalmente encrencada com a Fazenda por conta de decisões equivocadas por falta de informação. Aí ocorre o que estou começando a chamar de “sindrome do avestruz”, vamos usar apenas como figura de linguagem, quando a pessoa tem uma situação de perigo ou problema faz como o avestruz, enfia sua cabeça em um buraco para se “esconder”.
Para os que querem conquistar a independência financeira, nunca negligencie à educação e formação especializada para gerir seu dinheiro, não existe nada mais triste ou penoso do que lutar uma vida inteira para construir seu patrimônio e quando você chega lá, descobre que suas decisões do passado vão lhe custar muito caro!
Para terminar gostaria de citar uma pequena passagem de um grande Homem:
“À Cesar o que é de Cesar”.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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