quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Vamos falar de dinheiro?


Lançamento na bienal do livro de São Paulo, no stand da editora Gente dia 17/08 às 16:30h





quinta-feira, 24 de julho de 2008

Prosperidade se constroi com poupança

Lincon já dizia isso lá atrás! "Não se constroi prosperidade com dinheiro emprestado"
Esses dias tenho ouvido muitos analistas financeiros, ministros e comentaristas falando sobre a importância da poupança interna. Bem, no meio do "tiroteio" de informações sobre investimento na Bovespa, BM&F e outras, pouco se fala sobre a segurança e estabilidade da poupança, isso mesmo, a poupança com seus resultados mínimos comparados com as outras aplicações.
Não sou contra investir, muito pelo contrário sou um dos defensores que os pequenos investidores devem entrar nos mercados de capitais, mas, prudência nunca fez mal a ninguém.
Bem para não ir tanto a terra ou tanto ao mar, vou me dedicar a comentar o Tesouro Direto uma forma de investir com segurança, veja o texto que extraí da página oficial:

Se você quer segurança e tranqüilidade em seus investimentos, você precisa conhecer o Tesouro Direto. O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.

É simples e você não precisa de muito dinheiro para investir. Com apenas R$ 100,00 você já pode iniciar uma aplicação. E o melhor: não precisa nem sair de casa, pois as transações podem ser feitas pela Internet.

No Tesouro Direto, você mesmo gerencia seus investimentos, que podem ser de curto, médio ou longo prazo. É uma ótima opção para quem quer investir com baixo custo, alta rentabilidade e liquidez quase imediata. Sempre que você precisar, poderá resgatar os títulos antes do vencimento pelo seu valor de mercado, uma vez que o Tesouro Nacional garante a recompra de seu título todas as quartas-feiras. Caso não queira gerenciar seus investimentos, você pode autorizar uma das instituições financeiras habilitadas a operar no Tesouro Direto (Agentes de Custódia) para efetuar compras e vendas dos títulos públicos.

As vantagens não param por aí. O rendimento da aplicação em títulos públicos é bastante competitivo se comparado com as outras aplicações financeiras de renda fixa existentes no mercado. As taxas de administração e de custódia são baixas e o Imposto de Renda só é cobrado no momento da venda ou vencimento do título (quanto aos títulos que pagam cupom de juros, também é descontado Imposto de Renda no pagamento do cupom).

Seja um investidor do Tesouro Direto. Você só tem a ganhar.

Como disse acima, vou me dedicar a expor e comenta sobre esse caminho de investimento com "jeito" de poupança. Ah! o link do Tesouro Direto é: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/index.asp

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Notícia de Valor

Com o apoio da FINEP, a Intel e o Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GV-CEPE), lançam neste mês o “3º Desafio GV-Intel de Empreendedorismo e Venture Capital - Inovação e Tecnologia”. O desafio, criado em 2006, tem a finalidade de premiar e divulgar as melhores atividades de empreendedorismo nacionais, desenvolvidas por alunos dos cursos de graduação e pós-graduação, associados, ou não, a empreendedores jovens das universidades e centros brasileiros de pesquisa e tecnologia. Para participar, as equipes de estudantes têm de preencher o formulário de inscrição até 28 de abril e enviar, até o dia 28 de maio, os seus planos de negócio, caracterizados por soluções técnicas que possam ser transformadas em negócios promissores futuros. A Fundação Getúlio Vargas ficará responsável por receber os projetos e selecionar os dois vencedores, que ganharão prêmios em dinheiro, além de representarem o Brasil na Intel+UC Berkeley Technology Entrepreneurship Challenge da Universidade da Califórnia, em Berkeley, EUA.

No ano passado, o primeiro lugar ficou com a “Equipe Trivial”, formada por alunos da Universidade Federal de Pernambuco. Ela apresentou o projeto vEye, um dispositivo portátil que ajuda os deficientes visuais a se locomoverem em lugares externos que não conhecem. Por meio da tecnologia de reconhecimento de voz, via aparelho celular, o usuário verbaliza uma referência ou o endereço aonde quer chegar e, após identificar o melhor caminho, o sistema passa a direcionar a pessoa através de sinais vibratórios. Para saber mais informações sobre o desafio, os interessados devem acessar o portal www.cepe.fgvsp.br/desafio.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Gestão de empresas por "Sun Tzu"

Para aqueles que não conhecem a história do grande general Sun Tzu vou voltar no tempo aproximadamente uns 2500 anos e depois retornar ao presente, para ser mais específico ao presente das empresas seja qual for o ramo, o tamanho, tempo de vida ou seja lá o que for.

Os registros sobre o grande mestre da guerra são vagos mas em linhas gerais contam o seguinte:

Por volta de 500 a.C. viveu Sun Tzu, era um tempo de grandes guerras, a China como conhecemos hoje era dividida em vários reinos. O Mestre da Guerra escreveu o livro da Arte da Guerra, um livro com 13 instruções capazes de tornar qualquer exército invencível. O reino de Wu estava em guerra e um dos ministros indicou Sun Tzu para o rei Hu Lu como conselheiro de guerra, trazendo para os dias de hoje, podemos dizer que Sun Tzu seria uma espécie de consultor. Bem após ler os treze capítulos o rei decidiu submeter as teorias a prova, o interessante é que a prova seria feita com as mulheres do castelo. Sun Tzu aceitou o desafio, reuniram então todas as damas da corte e entre elas as concubinas preferidas do rei.

Após equipar as mulheres com uniformes, escudos, espadas, enfim a indumentária de soldado, o general dividiu o grupo em dois batalhões e nomeou as duas preferidas como comandantes de cada batalhão, Sun Tzu treinou as mulheres nos movimentos marciais. Terminada a instrução o general colocou-se no seu lugar de comando e deu a ordem “Direita volver!”, todas caíram na risada e nada fizeram. Sun Tzu disse, paciente: “Se as ordens de comando não foram bastante claras, se não foram totalmente compreendidas, então a culpa é do general”. Assim, recomeçou a manobra e, desta vez, deu a ordem “Esquerda volver”, ao que as moças quase se arrebentaram de tanto rir.

Então ele disse: “Se as ordens de comando não foram bastante claras e precisas, se não foram inteiramente compreendidas, a culpa é do general. Porém, se as ordens são claras e os soldados, apesar disso, desobedecem, então a culpa é dos seus oficiais”. Dito isso, ordenou que as comandantes das companhias fossem decapitadas.

Ora, o rei de Wu estava olhando do alto de um pavilhão elevado e, quando viu que sua concubina predileta estava a ponto de ser executada, ficou muito assustado e mandou a seguinte mensagem:

Estamos neste momento muito contentes com a capacidade de nosso general de dirigir as tropas. Se formos privados dessas duas concubinas, nossa comida e bebida perderão o sabor. É nosso desejo que elas não sejam decapitadas.”

Sun Tzu retrucou ainda mais paciente: “Tendo recebido anteriormente de Vossa Majestade a missão de ser o general de suas forças, há certas ordens de Vossa Majestade que, em virtude daquela função, não posso aceitar”. Conseqüentemente e imediatamente mandou decapitar as duas comandantes, colocando prontamente em seu lugar as duas seguintes. Isso feito, o tambor tocou mais uma vez para o novo exercício. As moças executaram todas as ordens, virando para a direita ou para a esquerda, marchando em frente, fazendo meia-volta, ajoelhando-se ou parando, com precisão e rapidez perfeitas, não se arriscando a emitir um som...

Com essa pequena prova, Sun Tzu demonstrou sua capacidade de treinar e disciplinar soldados dentro da autonomia que lhe fora conferida, não restando ao Rei de Wu outra atitude além de nomeá-lo general de suas tropas.”

Bem, voltando para o presente podemos aproveitar muito dos ensinamentos contidos na Arte da Guerra, o primeiro capítulo ensina como devemos analisar a planejar sem nunca negligenciar à tarefa. Nas empresas onde tenho tido a oportunidade de prestar o serviço de consultor, sempre começo com os cinco passos do primeiro ensinamento, é claro que começamos pelo dono pois cabem somente a ele o fino trabalho de planejamento e análise de como sua empresa está caminhando e a única maneira de prever o resultado de uma empresa é analisar a situação com base nos cinco fatores:

Primeiro: Compromisso, várias mentes com um único ideal, o objetivo ou a direção faz com que todos os funcionários trabalhem em harmonia com o pensamento do dono, levando-os a seguí-lo para desenvolver suas tarefas com profissionalismo e comprometimento com o sucesso do grupo.

Segundo: Ambiente, uma empresa limpa e organizada trabalha melhor e evita desperdícios. As empresas ou equipes que se preocupam em ter um ambiente bom para trabalhar conseguem passar a qualidade da vida profissional para os produtos, o que é lógico acaba encantando aos clientes que voltam e indicam para outros a qualidade dos seus produtos e da sua empresa.

Terceiro: Localização, distâncias, dificuldades de acesso, condições do local para produção, armazenagem e venda. A análise da situação de localização da sua empresa define oportunidades de sucesso ou de falência.

Quarto: Líder, este deve ter virtude e sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade. Já pelo fato de montar uma empresa o dono mostra várias qualidades, mas negligenciar ao exercício e aprimoramento delas apenas servirão como caminho para o sofrimento e à falência.

Quinto: Métodos, impõe eficiência, controle dos gastos, monitoramento dos resultados, uma cadeira de comando adequada e suporte logístico para clientes e fornecedores.

Todos os empresários que negligenciam a esses fatores estão fadados ao fracasso, mas os que dominarem, conquistarão a vitória e crescimento.

Para poder prever o que acontecerá com a sua empresa, é necessário analisar friamente cada um dos pontos, medir suas vantagens e fraquezas, sem pudor ou auto piedade. Reconhecer suas habilidades e capacidade é o primeiro passo para o crescimento, Henry Ford foi simplesmente genial neste sentido, ele não sabia tudo sobre tudo, ele contratava pessoas que sabiam mais do que ele sobre um determinado assunto. A história apresenta os resultados que ele e sua equipe conquistaram.

No final você pode pensar de maneira diferente, achar que a teoria é diferente da prática e que toda essa história não se aplica no seu caso ou na sua empresa. Vou finalizar com uma frase do Ford:


Se você achar que pode, pode. Se achar que não pode, não pode. Em ambos os casos você estará certo!

( Henry Ford )

terça-feira, 20 de maio de 2008

Casamento também custa, é preciso planejamento financeiro para ter uma vida mais tranqüila

Li e gostei desse artigo do meu amigo Reinaldo, antes de estruturar a vida conjulgal devemos levar em conta quanto irá custar.

Apesar das conquistas das mulheres brasileiras nos últimos anos, uma coisa não mudou: se fizermos uma enquete, vamos nos deparar com uma realidade de que o sonho da maioria delas é encontrar um bom marido e ter um casamento de contos de fada. Mas, para se realizar esse sonho, além de arranjar o marido adequado, não podemos esquecer que isso tem um custo financeiro muito alto.
Muitas pessoas, ao pensarem em se casar, consideram somente a festa e acabam se esquecendo que existe muito mais do que isso. Os apaixonados precisam fazer todo um planejamento financeiro sempre levando em consideração o antes, o durante e, principalmente, o depois.
Um casamento não envolve apenas a festa. Por isso a preocupação com o casamento deve ter início muito antes do casamento, para não precisar correr contra o tempo na véspera da festa e nem gastar além do que deveria.
A organização da festa é outra etapa de gastos: aluguel do espaço, buffet, bebidas, ornamentação, roupa da noiva, do noivo, das damas de honra, igreja, contratação de padre ou pastor, foto, vídeo, bolo, doces, entre outros atributos de um casamento, mas sempre dentro das condições financeiras dos noivos. Muitos casais se endividam meses porque acabam gastando mais do que poderiam e não se planejam para a realização deste sonho.
Para organizar um casamento inesquecível é necessária muita atenção e para atingir o objetivo final, respeitando o seu limite financeiro. Faça primeiramente um bom diagnóstico da vida financeira do casal antes e pós casamento, estabeleça seus sonhos e metas, registre todos seus gastos e ganhos, por pelo menos 30 dias seguidos para descobrir seu verdadeiro “Eu financeiro”, e por fim estabeleça o quanto vai poupar para a independência financeira do casal, ou seja da nova família que acaba de nascer. Recomendo que isso seja feito com no mínimo 18 meses de antecedência.
E cuidado, a etapa que sucede a festa é a mais importante de todas. A vida a dois deve ser muito bem planejada. O casal deve levar em consideração gastos que antes não precisavam se preocupar, como IPTU, conta de luz, água, compras de supermercado, ou seja, despesas básicas da realidade de qualquer casamento. Faça esta simulação antes mesmo do casamento para não ter surpresas que possam aborrecer logo no início do matrimônio.
O planejamento é a base principal de uma vida financeira estável. Planeje com antecedência e realize todos os seus sonhos!

Reinaldo Domingos - consultor e terapeuta financeiro. Também é autor do livro “Terapia Financeira” e criador da metodologia DiSOP (www.disop.com.br)

Fonte: http://www.emcondominios.com.br/2008/materia_detalhe.asp?id=

terça-feira, 6 de maio de 2008

Venture Capital - Oportunidade para os dois lados da moeda

Dona de uma carteira de US$ 3,3 bilhões aplicados na Ásia, África e América Latina, a Actis vai lançar um fundo de US$300 milhões para o Brasil, com o objetivo de investir em 10 empresas. Por sua vez, a Paul Capital inaugura no País o mercado secundário de private equity, que dá liquidez a um setor que tradicionalmente trabalha com prazos longos de resgate. A empresa administra US$ 4,5 bi ao redor do mundo e possui US$500 mi reservados para países emergentes. No Brasil, a expectativa é que os recursos somem US$ 50 milhões.

Todo esse interesse é um sinal de amadurecimento do mercado nacional e da perspectiva de boa rentabilidade oferecida pelo País. Com o aumento da participação de fundos estrangeiros, os investimentos realizados no Brasil em private equity e venture capital deve dobrar em 2007 e atingir US$ 2 bilhões, segundo estimativa da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital.

A FINEP vai contribuir para que essa meta seja alcançada. No fim de abril, inicia mais um processo de seleção de fundos de investimento em empresas inovadoras. Serão lançadas simultaneamente a 2ª Chamada Pública do Programa Inovar Semente e a 8ª Chamada de Fundos Inovar Venture Capital. O objetivo é fechar o ano com oito novos fundos aprovados, que vão se unir aos 11 já apoiados pela empresa. Hoje, a FINEP possui aproximadamente R$ 90 milhões comprometidos nesses fundos de venture capital. No total, GP Tecnologia, Stratus VC, Stratus VC III, SPTec, Rio Bravo Investech II, Novarum e CRP Venture VI aportaram recursos em 27 empresas inovadoras. Há ainda outros 4 fundos já aprovados e em fase de captação financeira.

Fonte: Portal Capital de Risco

Observação: Depois de conquisatar o grau de investimento o Brasil terá acesso várias fontes de capital, junto com estas "fontes de dinheiro" virão as oportunidades de investimento e de desenvolvimento. Contudo o que devemos prestar atenção também, é na cobrança que virá junto com as oportunidades, penso que este é um tempo de ganho de maturidade, de aprendizado e de lucro, porém apenas para os que se prepararem. Senhoras e senhores, apertem seus cintos, o Brasil vai "decolar"!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Você Milionário ao 50 anos!!

Chegar aos 50 anos com R$ 1 milhão na conta bancária. Que beleza, não é verdade? Para muitos esta cifra parece um sonho distante, algo inalcançável, mas os especialistas garantem que sim, é possível ultrapassar a casa dos seis zeros, mesmo que você já esteja beirando os 40 e até hoje não tenha economizado praticamente nada.
O segredo para chegar ao primeiro milhão é poupar desde cedo e investir nos lugares certos, orienta o consultor financeiro Reinaldo Domingos, que também aconselha poupar pelo menos 20% do salário. "A primeira coisa que a pessoa deve fazer quando recebe o salário é guardar os 20%, isso é sagrado. Se for esperar o final do mês, fatalmente esse dinheiro será gasto. Feito isso, o poupador deve encontrar a forma de investimento que se adapte ao seu perfil", explicou.
Ele também recomenda que seja elaborada uma planilha que reúna todos os gastos. "Essa ferramenta vai ajudar a pessoa a descobrir para onde o seu dinheiro está indo. Daí a importância de todos os tipos de gastos, até os menores, serem incluídos nesta planilha".Para os mais jovens o especialista recomenda planejamento. "O jovem de 20, 25 anos deve estipular o patrimônio que pretende possuir aos 50 e estabelecer metas para chegar ao seu objetivo. O principal é ter em mente o que se quer. Além disso, o jovem tem que ter na cabeça que o tempo e as condições da idade estão ao seu lado: além de mais tempo para economizar, não tem os mesmos gastos dos mais velhos. Por isso, essa é a hora de economizar muito, pelo menos mais do que 30% do salário". Esforço para quem já passou dos 35 anos, Domingos recomenda o que ele chama de "operação de guerra". "Nesse caso, é preciso cortar o que não agrega renda, por exemplo, um imóvel parado. Se a pessoa não estiver alugando por um preço bom, é melhor vender o imóvel e aplicar o dinheiro do que ficar gastando com impostos e manutenção. Além disso, deve haver uma mudança de hábitos, eliminando gastos com consumo de supérfluos".É bom deixar claro que, para atingir um objetivo dessa grandeza, o caminho não é fácil. Quem quiser chegar lá deve ser esforçado, paciente e perseverante. "O sacrifício faz parte da caminhada. É preciso deixar de lado alguns desejos imediatos", alerta Domingos.Reinaldo Domingos faz questão de destacar que para se atingir a independência financeira não é preciso, necessariamente, chegar à cifra de R$ 1 milhão. "Uma pessoa que recebe R$ 4 mil mensais pode ser considerada independente com um patrimônio de R$ 580 mil. Com esse dinheiro aplicado na poupança, ela terá um rendimento (0,7% ao mês) superior ao seu salário e poderá ser considerada independente", finalizou.
O que é?Fundos de renda fixa: Títulos que pagam, em períodos definidos, uma certa remuneração, que pode ser determinada no momento da aplicação ou no seu final. Quando você compra título de renda fixa está emprestando dinheiro ao emissor do título. Os juros cobrados são a remuneração que você recebe por emprestar seu dinheiro.Fundo multimercados: Fundos em que o administrador pode colocar dinheiro em diferentes mercados (câmbio, Bolsa e renda fixa). Essa mobilidade protege investidor em momentos de crise. Retorno é menor do que o das ações.Ação: São a menor fração do capital social de uma empresa. O investidor ganha dinheiro de acordo com o lucro da empresa da qual comprou ações. Tem sido uma das melhores opções de investimento.

Fonte: http://gazetaonline.globo.com

sexta-feira, 21 de março de 2008

Inteligência emocional e estratégia financeira

Nossa sociedade comumente perde muito tempo discutindo aspectos matemáticos e financeiros do brasileiro, quando na realidade os quesitos que merecem maior atenção são o lado humano e suas emoções.

Não raro, o aspecto motivacional é tão ou mais importante que o conhecimento técnico de finanças e(ou) matemática financeira, mas poucas pessoas aceitam essa verdade.

Os caminhos técnicos para a extinção das dívidas são bastante simples e objetivos. No entanto, não é nele que devemos focar quando há negligência da inteligência emocional necessária ao processo de tomada de decisão.

Auto-motivação, a chave!

Como você já deve estar imaginando, inteligência emocional nada tem a ver com QI ou capacidade de raciocínio. O termo, cunhado pelo pesquisador Ph.D. Daniel Goleman, representa o novo desafio de nosso cotidiano: lidar, de forma honesta e coerente, com nossos sentimentos, anseios e reações. Planejar, poupar e investir são atitudes, puros reflexos de nosso comportamento.

Trata-se da tradução, em ação, de nossos sentimentos e relacionamentos subjetivos. No final das contas, é nossa interdependência emocional que define nossa capacidade de realização.

A auto-motivação não é apenas um termo amplamente usado em livros de auto-ajuda. É uma ferramenta crucial para qualquer atividade pessoal que envolva decisões racionais e emocionais. Ou seja, é essencial para toda e qualquer situação. Motivar-se significa sonhar, mas também correr atrás de seus sonhos, traçando metas e estratégias condizentes com as possíveis dificuldades do caminho.

Motivar-se significa aceitar a existência dos riscos e assumir que a frustração é um passo necessário para o sucesso. Reinaldo Domingos, consultor e autor do livro Terapia Financeira, vai mais além:

“Todo sonho financeiro vale a pena ser sonhado. O importante é saber como conquistá-lo. É fundamental que os sonhos tenham valor e prazo determinados. Todos são possíveis, desde que se encaixem no seu orçamento”

Será que você parou de sonhar?

Apesar de direta, a pergunta é bastante profunda e requer certa dose de reflexão. O contato com diversos tipos e níveis de profissionais me dá certa autoridade para dissertar sobre a lacuna entre desejo, força de vontade e realização.

Objetivos vagos, estratégias simplistas e pouco comprometimento criam pessoas reativas, facilmente influenciáveis e de comportamento imprevisível. Tudo isso resulta em baixa auto-estima, que se reflete na incapacidade de sonhar e se superar.

Essa combinação é ainda mais letal quando o assunto é dinheiro. Desorganização financeira, problemas crônicos de endividamento e falta de planejamento futuro são, muitas vezes, fruto de baixa auto-estima e acomodação.

Fico devendo uma comprovação científica para a minha afirmação, mas convido-o para uma discussão diante de suas decisões financeiras do ano que se encerra. Que fatores foram usados para decidir pela compra de determinado bem? Seu fluxo de caixa está compatível com seus objetivos? Você sabe onde quer chegar? Como pretende chegar lá (estratégia)?

Um 2008 melhor só depende de você!

Experimente mudar ainda mais suas atitudes e as chances do vermelho desaparecer de seu extrato serão infinitamente maiores.

Trabalhe suas emoções de forma mais sincera e procure respeitar seus limites, sejam eles físicos, morais, financeiros ou sociais. Abaixo um resumo do que sugiro que faça em 2008:

Trace alguns objetivos de longo prazo e respeite-os. Queira algo maior, sonhe mais alto e aprenda a gerenciar seu tempo e esforço para chegar lá. A casa própria, a troca do carro, a viagem para a Europa, tudo isso é possível se você realmente se comprometer. Objetivos de vida acompanhados de certa dose de inteligência emocional são fatores de auto-motivação bastante eficientes. Experimente.
Acredite mais em você. Chega de duvidar de sua capacidade de realização. Comece a agir e executar mais, sem depender de aprovação alheia, consentimento ou de conselhos de certos “especialistas”.
Leia mais. Lendo bastante você aprende a interpretar melhor o que lê e, só assim, poderá extrair a informação que lhe trará melhor julgamento diante da decisão que se avizinha. Todo dia é dia de decisão.
Informe-se mais e procure pagar mais à vista. Desde cedo aprendi uma lição com minha mãe, que dizia: “Se você tem dinheiro para comprar, compre. Se não tem, é porque ainda não tem condições de ter o que deseja. Ainda.” Repare no poder de motivação do “ainda” e aceite que viver dentro de sua realidade é fundamental para galgar algo melhor no futuro. Obrigado mãe.

Que o ano de 2008 seja repleto de muitas realizações, sucesso, paz, saúde e muito amor. Você merece!

terça-feira, 18 de março de 2008

Economize na Páscoa e não onere seu orçamento!



Comprar ovos de Marca Própria do supermercado - esses chocolates são de excelente qualidade e os valores são até 30% mais baratos do que os tradicionais. Os supermercados estão investindo muito nas embalagens desses ovos, inclusive com brindes para a criançada.Ovos de chocolates caseiros - essa é uma festa que as pessoas aproveitam para ganhar dinheiro também. Vale a pena entrar em um curso (as redes de supermercados oferecem diversos cursos gratuitos de chocolates caseiros) e aprender a fazer chocolates para presentear a família e ainda ganhar uma renda extra.Saldão de ovos - comprar os ovos de chocolate após a Páscoa. Os preços caem cerca de 30%.Almoço de sexta-feira e domingo de Páscoa Se a pessoa não tem como comprar o bacalhau, que é mais caro, pode optar pelo filé de peixe. Existem vários sites de culinária e revistas que ensinam receitas práticas e econômicas e saborosas. Se quiser comer, pelo menos um pouco de bacalhau, opte pelo tipo Saith para fazer bolinhos de bacalhau de entrada, antes de servir o peixe como prato principal.Outra opção é fazer um risoto de lula, polvo ou camarão, mais baratos do que o bacalhau.


Fonte: www.disop.com.br

quinta-feira, 13 de março de 2008

Venture Capital, você sabe o que é?

O capital de risco chegou ao nosso país trazendo boas oportunidades para as empresas brasileiras se expandirem e conquistarem novos mercados. A existência de um mercado de capital de risco ativo é de fundamental importância principalmente para o desenvolvimento das pequenas empresas de base tecnológica. Nesse sentido, o Portal Capital de Risco Brasil vem contribuir para a consolidação desse mercado, através da disseminação da cultura de capital de risco no País, da divulgação de informações a respeito desse emergente mercado e de uma maior aproximação entre empreendedores e investidores. O Portal Capital de Risco Brasil integra o Projeto INOVAR, uma iniciativa da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos com objetivo de desenvolver uma estrutura institucional para o desenvolvimento do capital de risco no Brasl. O Projeto INOVAR tem como parceiros o Banco Interamericano de Investimentos - BID, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, a Fundação Petrobrás de Seguridade Social- PETROS, o CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a ANPROTEC, a SOFTEX e o IEL.Estão reunidos aqui os empreendedores que precisam de capital para crescer, os investidores de risco em busca de novas oportunidades, as universidades e incubadoras de base tecnológica - celeiros de novas idéias e empreendedores, e agentes institucionais, entre os quais a FINEP, ativa indutora do desenvolvimento da indústria de tecnologia do país e que agora assume seu papel no apoio à criação de um ativo mercado de capital de risco no Brasil. Neste Portal, você vai ter acesso a uma série de informações que vão ajudá-lo a entender como funciona a indústria do capital de risco e quem são seus principais agentes. Entre nossos serviços, você vai encontrar:· fundamentos sobre a atividade de capital de risco· notícias atualizadas sobre investimentos de risco no Brasil· textos selecionados e artigos exclusivos, com um panorama do mercado de VC nos EUA e no resto do mundo· modelos prontos de planos de negócios e uma rede de consultores especializados para ajudá-lo a alavancar capital e gerir seu negócio de tecnologia· para os empreendedores, acesso aos investidores no Brasil para apresentar suas oportunidades de negócio· para os investidores, um contato direto com as empresas de tecnologia que já estão construindo o futuro· um fórum de discussão para a comunidade de Venture Capital, reunindo gestores de fundos, empreendedores, consultores e o meio acadêmico.

Fonte: www.venturecapital.gov.br

quinta-feira, 6 de março de 2008

Aprenda como fazer seu dinheiro render mais e você chegar ao fim do mês sem ´aperto´

Especialista da FGV ensina como programar seu orçamento familiar
Rachel Vita
Rio - A renda da família da professora estadual Maria Aparecida Bruyn, 48 anos, chega a R$ 3 mil por mês. Com marido e dois filhos, ela acha que o dinheiro não rende e que fazia muito pouco com o orçamento. A pedido , o economista Andre Braz, do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), analisou os gastos dos quatro moradores de São Gonçalo para o ‘De Olho no Seu Bolso’ (nobolso@odianet.com.br). Ao fim de quatro entrevistas, o orçamento foi concluído. “Impressionante. Jamais pensei que as despesas pequenas faziam tanta diferença”, disse a professora.
Aparecida e o marido, o comerciante Fernando Bruyn, conhecem boa parte do orçamento de cabeça. Sabem até quanto gastam com roupas e calçados por ano. Mas estavam acostumados a anotar salário e total que teriam para gastar por mês. Quando discriminavam, analisavam só despesas maiores.
Na primeira entrevista, Aparecida listou as principais contas dela, de Fernando e dos dois filhos. Na quarta conversa, depois de lembranças fundamentais, a professora descobriu que ainda tinha esquecido R$ 1.472, referentes à obra da casa.
“Orçamento é uma coisa complexa mesmo. É um exercício diário. Ao visualizar os gastos, a família consegue fiscalizar melhor as despesas e até economizar”, ensina André Braz. Foi o que aconteceu com Aparecida. “Não tinha idéia de que gastava R$ 200 com alimentação fora de casa. É muito! Meu filho recebe R$ 5 por dia para comer em uma pensão. E eu gasto na cantina da escola onde trabalho”, conta. A professora já decidiu: “Vamos cortar isso. Os dois vão comer na escola e vou poupar esse dinheiro”. No planejamento, Braz direcionou parte da renda da família para despesas fixas, como IPTU. Aparecida se assustou quando soube que teria que reservar R$ 36,25 mensais para quitar o imposto.
“Só isso? Dá para guardar e não pesar no começo do ano”, disse. Ao conhecer seu orçamento, a professora também constatou: “Não sabia que a gente fazia tanta coisa com pouco dinheiro. Mas podemos fazer mais. Basta cortar as bobagens”. A partir das dicas do especialista, o leitor poderá programar o orçamento familiar para evitar a ressaca financeira e ainda levar um bom troco no pagamento do IPTU de 2009.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Pagar bens à vista: por que não?

A máxima é comum para muitos brasileiros: “quem não financia não tem patrimônio”. Ela serve de desculpa para quem vai fazer dívidas de longo prazo para a compra de bens duráveis ou não com a expansão do crédito a tentação para fazer dívidas é ainda maior. Pessoas que poupam parte do salário, no entanto matem as finanças equilibradas e, com os anos, conseguem adquirir mais bens. De acordo com o consultor financeiro Reinaldo Domingos, o consumidor de deve comprar uma casa, um carro ou uma viajem ao exterior se puder pagar ‘a vista.” Falta dinheiro? Pois não faça um financiamento”, ensina.Domingos defende que até mesmo a aquisição da casa própria pode esperar. Numa simulação feita pelo Seu Dinheiro, com base em planilha elaborada por Domingos, o financiamento de um imóvel de R$ 100 mil, por 20 anos, geraria um custo de quase R$ 257 mil (veja o quadro abaixo).Segundo Domingos, é mais indicado continuar pagando aluguel e, durante alguns anos, manter aplicações regulares de uma parcela de renda.Em São Paulo, o valor de aluguel de imóveis residenciais gira em torno de 0,7% do valor da venda, dependendo da localização. Assim, para um imóvel de R$ 100 mil, o aluguel mensal seria de R$700 – O equivalente a R$ 8,4 mil por ano. Com o mesmo dinheiro gasto no financiamento durante um ano, daria para pagar o aluguel e sobraria renda para fazer aplicações. “ Se economizar, você consegue comprar sua casa em um terço do tempo que levaria com o financiamento.”Domingos diz ainda que é importante eliminar os desperdícios no orçamento e aumentar a capacidade de poupança. “ Você tem dois carros, mas precisa mesmo dos dois? Todos nós temos de 20% a30% de desperdício dentro do orçamento”, garante. Antes de começar a guardar dinheiro, é preciso fazer um diagnostico do orçamento”.O consultor Paulo Adriano Freitas de Borges acrescenta que, no financiamento, a pessoa paga uma dívida. Ao fazer aplicações recebe dividendos. Numa situação, você está com o juros contra. Na outra, está com eles a favor.”
Fonte: Jornal da Tarde - Seu Dinheiro

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Não seja um consumidor IDIOTA

Esse é um desabafo, trabalho tanto para ganhar o meu dinheiro e cuidar dele para que se multiplique e numa simples operação de compra de equipamento de informática consegui tomar um prejuiso de R$ 1333,00.

Fui um "consumidor Idiota" por que é assim que me sinto depois do descaso com que fui tratado pelas empresas Microsoft, CCE e Carrefour.

No dia 11 de Fevereiro fui à loja do Carrefour do Ipiranga para comprar um Notebook que estava exposto na seção de informática, o produto denominado Bluesky custou R$ 1333,00 os quais paguei avista. O produto é um notebook com placa de rede, wireless, DVD-RW, tela LCD de 14.1" WXGA, leitor de cartões, 80 GB de disco, 256 MB de memória, processador Intel Celeron e Windows Vista. Bem até aqui falei de um belo produto, o problema começou quando fui instalar os programas que utilizo normalmente e configurar o acesso à rede de computadores que trabalho, o Windows Vista Start tem algumas "limitações" que o vendedor do Carrefour não me informou, e que segundo a Microsoft está bem claro no seu Site, entre elas acesso e login à servidores e o compartilhamento de arquivos, tudo o que preciso para poder trabalhar com o equipamento.

Liguei para a Microsoft, conversei com o suporte que confirmou a limitação da versão strat, pedi então para vazer o Downgrade para o XP, segundo o atendente isso era impossível pois a versão não permite o regresso para a versão anterior, ainda na mesma ligação o atendente recomendou que eu comprasse outra versão de windows vista que permitisse a operação, como eu não concordei então ele, o operador, pediu que eu entrasse em contato com a empresa que fabricou o notebook, pois a versão instalada não deveria ser aplicada nesse tipo de equipamento e era responsabilidade deles resolver o problema.

Liguei na CCE, no departemento de suporte ao consumidor, segundo a atendente não existem mais versões de equipamento com o windows XP e que eu deveria instalar eu mesmo outro sistema, quando questionei se ela estava sugerindo para eu utilizar uma cópia pirata ela se esquivou e sugeriu que eu comprasse outro sistema e instalasse, pois a responsabilidade não era da CCE, eu é que tinha comprado um produto que não me atendia. Ainda da mesma ligação, ela sugeriu que eu entrasse em contato com o Carrefour para negociar.

Liguei para o Carrefour, quem me atendeu foi uma moça que se dizia substituta do gerente da loja do dia, expliquei o problema, disse que queria trocar o produto por outro que me atendesse. Ela, por sinal muito mau treinada, começou a recitar os artigos do código do consumidor que dizem que o "eletrodomestico" deve ser testado antes de sair da loja e que eu é que demorei demais para identificar o problema!

Entrei em contato com o SAC do Carrefour, as duas pessoas que me atenderam trataram o assunto como se eu tivesse comprado uma batedeira, indicaram que eu levasse na assistência técnica, e se em 30 dias o problema não fosse sanado eu poderia develver o produto.

Fui até a assistência técnica indicada pelo SAC, lá chegando o atendente ouviu toda a narrativa e calmamente sentenciou:

- Não há o que fazer, cada uma das empresas vai ficar empurrando a responsabilidade para a outra e você não vai ter o problema resolvido!

Sugestão: Instale o Windows XP e leve sempre junto com o Notebook o CD do Vista assim o produto fica menos Pirata!

DEUS do céu, eu me pergunto como é possível fazer as coisas de forma correta neste pais com tanto descaso por parte das empresas e com tantas pessoas despreparadas trabalhando nas mesmas. Elas, as empresas, investem milhões de reais em propaganda para que eu, o consumidor idiota, acerdite nelas e compre seus produtos. Por final perdi meu dinheiro, terei que seguir a recomendação do técnico da assistência técnica, da operadora da CCE e do Carrefour e me virar sozinho para resolver o meu problema por que afinal, ele, o problema, é só meu mesmo que fui idiota o bastante para comprar o produto que não me atendia, quem manda ser ignorante no assunto, né?

Aposto que seu eu tivesse comprado o equipamento na informalidade, sem nota fiscal e sem licença original o problema já estaria resolvido com a troca do produto ou com a devolução do meu dinheiro, somente um idiota mesmo para querer fazer as coisas de maneira correta neste país.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

13 dicas para ter um 2008 com dinheiro no bolso

Por Reinaldo Domingos

Material escolar, viagens, festas, férias e contas adquiridas no fim de ano. Esses são apenas alguns dos gastos a mais que os terão que se preocupar logo no início de 2008. Isso sem contar as contas mensais, como vestuário, habitação, alimentação, saúde, etc. Esse acúmulo de compromissos faz com que os primeiros meses do ano tenham cor vermelha no extrato bancário, o que terá reflexo durante todo o restante de 2008. Entretanto, existem meios de minimizar o impacto dessas contas em seu orçamento, sem deixar de se divertir, mas para isso é necessário que se tome algumas atitudes. Veja algumas dicas:· Realizar uma planilha com todos os gastos, onde devem constar até mesmo baladas, lanchinhos, gorjetas, etc;· Coloque em seu orçamento mensal a parcelas das despesas de fim de 2007 (caso haja), assim você verá que o dinheiro disponível para o mês será menor e você se controlará melhor; · Estabelecer os sonhos (objetivos) para o ano e colocar em seu orçamento de 2008, esses devem ser suas prioridades no ano que se inicia e pode ser um curso de pós-graduação, uma viagem para o exterior, uma casa ou até mesmo uma reserva para sua aposentadoria;· Tomar cuidado na hora de parcelar viagens, sempre pense: Será que vale a pena passar dificuldades durante todo o ano por alguns dias de diversão? Será que uma viagem mais barata e dentro do meu orçamento não irá me satisfazer?;· Ter controle na hora de ir às festas, não é porque está de férias que tem que ir a festas todos os dias, existem outras programações, gratuitas, que pode te proporcionar a mesma diversão, como um passeio num parque, uma reunião de amigos para assistir um filme, entre outras;· Destinar parte de seus rendimentos (de 10 à 20%) para começar a poupar, sempre atrelando essa poupança a um sonho ou objetivo;· Realizar pesquisas e comprar materiais escolares em grupo, isso pode ser com seus colegas de classe, quanto maior o volume de compras, maior seu poder de negociação e menor será o custo dos materiais adquiridos;· Seja o mais objetivo possível na hora de comprar. Focar simplesmente aos materiais que são necessários e não às modas que poderão aumentar em muito suas despesas;· Evitar a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito, essas são armadilhas para o desequilíbrio financeiro, em função dos altos juros;· Em caso de já estar devedor no cheque especial, procure seu gerente bancário e negocie essa linha de crédito de um juros de aproximadamente 10% ao mês para uma linha com juros de no máximo 2,5% ao mês. Com parcelas que caibam em seu orçamento, se necessário alongue o prazo;· Uma boa alternativa quando estiver endividado é ter uma conversa franca com os seus pais, eles têm uma experiência maior e podem auxiliar na busca de alternativas;· Se você tiver uma aplicação, como dinheiro guardado estrategicamente para imprevistos ou objetivos, não resgate na primeira dificuldade financeira, procure combater a causa do seu endividamento e não o efeito.· Aproveite a vida da melhor maneira possível, isso é o direito de todos os jovens, mas um pouco de responsabilidade fará com que isso não prejudique seus próximos anos e alcance sua saúde financeira.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Você está preparado emocionalmente para lidar com grande valores?

Nesta semana eu estava acompanhando duas histórias que envolvem quantias de dinheiro elevadas. Na primeira, a pessoa vendeu um apartamento e não havia planejado como cuidar do dinheiro. Na outra, a pessoa está comprando um imóvel de valor elevado em relação aos valores que ela está acostumada a lidar. Ambas as histórias tem um ponto em comum, o despreparo técnico e emocional.
Ao acompanhar e aconselhar as duas pessoas, pude notar como os valores que as duas estavam lidando mexiam com o lado emocional, chegava ao extremo de tirar todo o raciocínio lógico promovendo euforia, medo, ansiedade e tensão nervosa. Não sou médico mas fiquei impressionado como os valores podem mexer com o emocional das pessoas.
No início as pessoas pensam que estão preparadas para lidar com grandes quantias, acreditam que podem lidar com a situação. Com o passar do tempo e com o desenrolar dos acontecimentos, o cenário vai ficando mais tenso e a ansiedade faz com que etapas importantes do processo sejam deixadas de lado, o grande perigo é que conforme a ansiedade vai tomando conta da mente da pessoa, menos ela pensa e mais erros comete.
Não estou pontuando este contexto com base apenas nos dois históricos que comecei a relatar, mas na observação de pessoas que conseguem ganhar dinheiro e perder o que conquistou. Ao longo do tempo conheci empresários, médicos, advogados, consultores e outros profissionais liberais que conseguiram gerar grandes receitas e em pouco tempo, por causa da falta de preparo técnico, perderam mais do que conseguiram. Em todas as histórias pude notar que o maior responsável pelos acontecimentos sempre foi o lado emocional, as pessoas deixavam suas emoções, crenças e, se me permite, “achismo” tomar a dianteira na hora de uma decisão, que podia ser de grande peso ou simples detalhe que somada a uma série de erros conduziam ao fundo do poço.
Vou terminar esta postagem com uma pergunta:


Você está preparado emocionalmente para lidar com grandes valores?

Na próxima postagem colocarei algumas estratégias de como lidar com a resposta a esta pergunta.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Para investir com estilo

Basta pensar em investir e logo surgem diversas perguntas como com que objetivo, por quanto tempo, qual o montante disponível e qual a tolerância ao risco? Não importam as respostas. Há opções que atendem a cada perfil e demanda. Especialistas ensinam como conjugar essas questões e sofisticar suas aplicações, tornando-se um investidor cada vez mais arrojado e não apenas um poupador. Um dos recursos para fazer a opção mais adequada para o seu bolso ainda é ter a calculadora em punho ou colocar na ponta do lápis a relação custo x rentabilidade do produto escolhido. Se a disponibilidade financeira é pouca, atenção para as taxas de administração; se a disponibilidade é maior, maior o poder de negociação. A consultora de investimentos Sandra Blanco dá sugestões para dois grupos: um formado por investidores com disponibilidade até R$ 50 mil e outro com disponibilidade acima de R$ 50 mil. Em sua opinião, quem dispõe de um pequeno montante pode aplicá -lo todo na renda fixa ou parte em renda variável, dependendo do perfil. "O investidor pode direcionar todo o montante para uma caderneta de poupança ou, ainda, pode conciliar o investimento de renda fixa com parte na renda variável, como um fundo de ações, um clube de investimentos ou uma carteira própria de ações. Se estamos falando de um perfil conservador, o percentual da renda variável deve ser de 10%; se moderado, cerca de 30%; ou se agressivo, até 60% do montante", sugere Sandra, que é autora de "A Bolsa para Mulheres" (Ed. Campus-Elsevier). diversificação. Para quem dispõe de valores mais expressivos, a especialista mantém os mesmos percentuais de investimento em renda variável e indica que pelo menos R$ 50 mil sejam direcionados à renda fixa, mas amplia as opções para CDB ou um fundo de renda fixa, além da poupança. Ao considerar os perfis, a autora despreza a relação que aponta que a idade é inversamente proporcional à afeição ao risco . "Tenho muitos clientes jovens e extremamente conservadores! , ao mes mo tempo em que tenho uma cliente de 70 anos muito agressiva em suas escolhas", conta. Ela justifica esse padrão de comportamento com o maior conhecimento de alguns investidores mais velhos, não raro, associado a uma maior estabilidade financeira, o que permite uma maior tolerância ao risco. Em contrapartida, alguns jovens ainda se mostram menos experientes e mais receosos em arriscar o que têm. Exceções à parte, alguns analistas ainda acreditam que a relação exposição ao risco x idade ainda se aplica para muitos, mas admitem: o acesso a informação é o grande diferencial na hora de escolher. "Se você é jovem, solteiro, pode tomar mais risco. Mas se não conhece o mercado, a idade não faz diferença, o melhor é estudar mais e, até lá, manter tudo na renda fixa. Sem conhecimento, a Bolsa se torna um cassino para o investidor", adverte o analista de finanças comportamentais Daniel Yabe Milanez, da IGC Partners Assessoria em Fusões e Aquisições. Ele lembra ainda que, mais do que escolher produtos dentro da sua faixa de investimento, a partir de um determinado valor, é o mercado quem parece escolher o investidor. "Há produtos que só são acessíveis a partir de um nível de recursos. Se você quiser aderir a um hedge fund, deve ter pelo menos de R$ 50 mil a R$ 100 mil. Só se pode participar de alguns fundos de ações a partir dos R$ 300 mil ou R$ 500 mil. Certos títulos de renda fixa, como certificados imobiliários, podem ser adquiridos com pelo menos R$ 500 mil. E para se tornar cliente de uma área especial de um banco, é melhor ter R$ 1 milhão." parâmetros. Além do montante disponível, outro importante parâmetro a ser conhecido é: em quanto tempo você vai precisar desse dinheiro? É o que questiona o consultor Hugo Daniel de Azevedo, autor de "500 perguntas (e respostas) básicas sobre finanças" (Ed. Campus-Elsevier), e orienta quanto aos procedimentos para alguns intervalos, como resgate em um mês, de um a seis meses, de seis meses a dois anos e acima de dois anos. Para o primeir! o caso, atento às incertezas dos juros no curtíssimo prazo, ele sugere aplicações diretas em CDI, seja por meio de LFT do Tesouro Direto, seja pelo CDB de 30 dias. "Para quem pretende investir de um a seis meses, a aplicação deve ter títulos pós-fixados em inflação e um pequeno percentual em ações. Entre seis meses e dois anos, o investidor pode continuar com a mesma composição, apenas aumentando a participação das ações, atento se as empresas são boas pagadoras de dividendos", explica Azevedo. Considerando o intervalo acima dos dois anos, o especialista sugere que se invista mesmo é no crescimento do País, enfim, que se aplique praticamente todos os recursos em ações. "O ideal é a renda variável associada a investimentos em derivativos, o que pode ser um fundo de investimentos de capital protegido ou uma nota estruturada com risco de crédito de um banco privado brasileiro", conclui. Se estabelecer um intervalo é abstrato demais para o investidor, que tal dar-lhe nome, forma, cor ou destino. É o que ensina o consultor financeiro Reinaldo Domingos, autor de "Terapia Financeira" (Ed. Elevação). Para isso, o primeiro passo é se perguntar quais são os seus objetivos, enfim, para que está guardando esse dinheiro: para realizar um sonho de consumo, como uma tv de plasma; para um planejamento de médio prazo, como uma viagem, um curso, uma festa; ou para garantir a estabilidade e comprar um imóvel ou contratar um plano de aposentadoria? Quando o investimento se destina a um consumo mais imediato, até nove meses, Domingos indica um fundo de investimento simples, uma poupança, o CDB ou um fundo DI. Enfim, em vez de comprar e adquirir uma dívida parcelada, ele sugere o investimento para a aquisição à vista, e lembra que, com essa modalidade de pagamento, o investidor ainda pode negociar descontos. "Assim, o investidor ganha duas vezes", ensina. Já se o plano é de uma viagem, um curso ou uma grande festa, o consultor lembr a que quanto maior o prazo do investimento, menor deve ser a! taxa de administração, e que o investidor deve estar atento a essas vantagens. Para o médio prazo, além de CDB ou DI, ele sugere a Bolsa como recurso para o médio prazo, considerando papéis muito negociados, de alta liquidez, enfim, ações de primeira linha como Petrobras, CSN ou outras que componham o índice Bovespa. "É importante também a ajuda de um especialista. A Bolsa só se torna arriscada para quem arrisca muito", adverte. Para o terceiro caso, investimentos de longo prazo para quem pretende realizar o sonho da casa própria ou garantir a aposentadoria, Domingos indica investir em planos de previdência privada - ou pelo menos direcionar metade dos recursos para o produto -, lembrando que é possível solicitar a transferência de sua aplicação para instituições com maior rentabilidade. "Quanto maior o valor aplicado, maior a capacidade de negociação tanto na taxa de administração quanto na taxa de carregamento, para os casos de transferência."

Fonte: ANDRÉIA GOMES DURÃO - Jornal do Commercio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Planejamento tributário

Ao longo do tempo tenho conhecido muitas pessoas que conseguiram juntar uma boa quantidade de dinheiro, parte delas como poupadores, outra como investidores, empreendedores, autônomos e por aí vai.

A maioria das histórias começa de maneira bastante modesta e com o passar do tempo, entre erros e acertos, sempre acontece a evolução patrimonial. Bem, pelo menos até o componente imposto e a responsabilidade civil começarem a pesar.

Hoje estava conversando com uma destas pessoas e no caminhar do assunto entramos no ponto
sobre planejamento tributário, o assunto era a tributação do IR que os representantes da empresa tinham que recolher. Minha recomendação foi que procurassem um bom tributarista para fazer o planejamento e minimizar o impacto da tributação e, para minha surpresa, ele me respondeu que o melhor era abrir uma empresa com um contador e “tudo bem”...

Não é bem por aí, a abertura de uma empresa implica numa série de responsabilidades e custos, somente com orientação especializada é que se poder colher os melhores resultados, o que me deixou mais atônito foi a contra resposta, segundo meu colega de discussão, isso era uma “bobagem desnecessária”. Temo por essa linha de pensamento, pois, normalmente o que mais encontro são pessoas de meia idade para cima, com um belo histórico de conquistas, porém, com a construção de patrimônio totalmente encrencada com a Fazenda por conta de decisões equivocadas por falta de informação. Aí ocorre o que estou começando a chamar de “sindrome do avestruz”, vamos usar apenas como figura de linguagem, quando a pessoa tem uma situação de perigo ou problema faz como o avestruz, enfia sua cabeça em um buraco para se “esconder”.

Para os que querem conquistar a independência financeira, nunca negligencie à educação e formação especializada para gerir seu dinheiro, não existe nada mais triste ou penoso do que lutar uma vida inteira para construir seu patrimônio e quando você chega lá, descobre que suas decisões do passado vão lhe custar muito caro!

Para terminar gostaria de citar uma pequena passagem de um grande Homem:

“À Cesar o que é de Cesar”.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Saia do vermelho

Dicas para curar a "ressaca" de fim de ano e driblar as despesas de janeiro.
Todo ano é a mesma coisa: quem falou que não ia gastar demais gastou e agora, no mês de janeiro, fica desesperado tentando equilibrar o orçamento para dar conta do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do carro, livros da faculdade e dívidas feitas no cartão de crédito e no cheque especial. Para quem não resistiu aos apelos do consumo, não há dúvidas de que essa época do ano é a que traz mais dor de cabeça. No entanto, nada está perdido. Com um pouco de esforço, dá para se livrar das dívidas.


O especialista em finanças e autor do livro "Terapia Financeira" Reinaldo Domingos, acredita que, na hora do sufoco, não há melhor solução do que apertar o cinto e colocar o orçamento na ponta do lápis para sair do vermelho e não passar por isso no ano que vem. Segundo ele, é na hora do desespero que quem gastou demais precisa ver para onde foi seu dinheiro, o que será preciso fazer para se recuperar e quanto isso vai custar. Assim, além de equilibrar as finanças com sucesso, no próximo Natal, ele irá pensar duas vezes antes de estourar o orçamento.
Por esse motivo, quem se endividou precisa fazer uma planilha de gastos colocando no papel para onde foi o dinheiro já prevendo as contas futuras que, provavelmente, serão um desafio. "Nessa planilha é preciso colocar tudo, desde o cafezinho da padaria até o seguro, o IPVA e as contas da casa", explica. Esse exercício pode até parecer uma penitência, mas servirá para você ter claro em sua mente o quanto de dinheiro entra e sai mês a mês e o quanto precisa ficar em caixa para pagar as contas.

Planilha feita e você percebeu que vai faltar dinheiro para pagar as contas e saldar a dívida no cartão. Nesta hora, não tenha dúvida: renegocie. Na opinião do consultor, a melhor opção é buscar um financiamento baixo e em longo prazo (mínimo 10 parcelas) para honrar dívidas mais caras com uma parcela mensal que não vá comprometer ainda mais sua situação financeira. "Os juros estão por volta de 13% ao mês, é praticamente impossível entrar nesse parcelamento sem sair prejudicado. O melhor é recorrer a uma linha de crédito com juros mais baixos e em longo prazo", defende.

As operadoras de cartão de crédito também renegociam dívidas antes da data de vencimento da fatura, se preferir, entre em contato com sua operadora para avaliar se é válido optar por tal medida. "Essa é uma forma de comprar muito interessante, o problema é que as pessoas cometem extravagâncias e depois culpam o cartão que, no fim das contas, não compra nada sozinho", reforça Domingos.

O IPVA é outra conta que traz muita dor de cabeça no começo do ano. Com tanta coisa para pagar em janeiro fica a dúvida: devo ou não parcelar? Na opinião de Domingos a regra é simples: se você não tem dinheiro em mãos, parcele. Agora, se você tem dinheiro para pagar a vista também é importante fazer uma análise dos próximos dez meses do ano. "Você poderá ter outros compromissos que não poderá honrar se abrir mão desse dinheiro de uma vez", lembra.
Se você se enrolou no final do ano já prevendo cobrir o rombo na conta com aquele dinheiro que estava investido: cuidado. O consultor financeiro recomenda manter esse dinheiro na conta e optar por um parcelamento. "Não acho uma boa idéia mexer em `dinheiro bom´ para pagar dívidas", ressalta. Dinheiro bom, na opinião de Domingos, é dinheiro aplicado, ou seja, que gera dinheiro. Para ele, ao comprometer esta verba você sairá perdendo porque deixará de receber os lucros e terá de começar do zero. Ao parcelar, você terá uma pequena dívida por mês que, se feita em longo prazo, irá resolver problemas sem causar danos.
Para não errar

• Ao pagar IPTU ou IPVA, faça uma análise se é melhor pagar a vista ou a prazo, em função dos investimentos que faz. Se estiver sem dinheiro, sem dúvidas você deve parcelar;
• Mesmo com dinheiro em caixa nos primeiros meses, é fundamental analisar o benefício de pagar a vista o IPVA e IPTU, sempre analise os próximos 10 meses, pois poderá ter outros compromissos que não poderá pagar em função desse pagamento;
• Destine parte de seus rendimentos (de 10 a 20%) para começar a poupar;
• Seja o mais objetivo possível na hora de comprar. Priorize o que for necessário;
• Evite qualquer tipo de gasto não planejado que esteja fora de seu orçamento, como por exemplo, viagens de última hora: se privar de um desejo imediato proporcionará a realização de sonhos maiores no futuro;
• Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pague a parcela mínima do cartão de crédito, essas são armadilhas para o desequilíbrio financeiro, em função dos altos juros;
• Em caso de já estar devedor no cheque especial, procure seu gerente bancário e negocie essa linha de crédito com parcelas que caibam em seu orçamento;
• Se você tiver uma aplicação, como dinheiro guardado estrategicamente para imprevistos ou objetivo, não resgate na primeira dificuldade financeira, procure combater a causa do seu endividamento e não o efeito.

Mude seu comportamento

Após seguir as dicas do consultor, é muito difícil que você entre em 2009 com um novo rombo no orçamento. No entanto, para que isso não aconteça é preciso que você mude seu comportamento emocional diante das finanças. Além de pensar bem antes de comprar qualquer coisa você também precisará aprender a dizer não para algumas pessoas. "No fim do ano são inúmeros os convites para festas e amigos secretos. Participe somente daqueles que farão diferença para você. Às vezes, as pessoas participam de festas e compram presentes para quem mal conhecem. Recusar esse tipo de convite não é vergonha para ninguém. O ideal é ser sincero e educado dizendo que em virtude de seus planos seu orçamento já está comprometido", diz.

Por fim, é muito importante que as pessoas aprendam a descriminar todas as suas fontes de renda e cada uma de suas dívidas mensalmente, assim saberão quanto podem gastar e onde podem cortar custos para atingir o equilíbrio financeiro em qualquer período do ano. Outra lição importante é fazer metas. "Quem gasta demais no final do ano, gasta porque não tem um sonho definido. Aqueles que têm em mente grandes planos para realizar sabem que precisam poupar e poupam", afirma. Por isso, se você tem grandes planos, mas até hoje nunca conseguiu tirá-los do papel e, pior, os comprometeu gastando com supérfluos, a dica é estabelecer um cronograma para concretizá-los. "Ninguém consegue guardar dinheiro simplesmente por guardar. O sucesso está em ter um objetivo, um destino para esse dinheiro. Fazendo isso, é mais difícil desviar do caminho", conclui Domingos.

Fonte: Administradores.com.br 09/01/2008Por:Lilian Burgardt - Universia
http://www.administradores.com.br/noticias/saia_do_vermelho/13661/

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Para começar o ano, CashFlow 101

Olá para todos, quero iniciar desejando um feliz 2008. Depois das férias é chegada a hora de retomar as atividades e cuidar do que é mais importante, nosso patrimônio para garantir a segurança e bem estar daqueles que amamos.
Recebi um link do Rich Dad Club com um vídeo bastante inspirador, nele é apresentado o conceito do CashFlow, um jogo, ou melhor mais que um jogo, trata-se de uma poderosa ferramenta que nos ajuda a compreender melhor os vários caminhos para a independência financeira. Assistir esse vídeo vale cada segundo de atenção, mais uma vez desejo a todos um feliz e próspero 2008.

Link: http://www.youtube.com/watch?v=4ug483UeEXs&feature=related